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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

2º DIA DA JORNADA ESTADUAL DA JUVENTUDE EM NATAL!


No 2º dia do encontro da jornada da juventude o evento teve inicio as 08:00 horas da manhã com a  Organização das equipes de apoio, seguida de uma sessão de divertimento produzida pelos próprios jovens.
 O Luiz Carlos – FETRAECE –Fez um breve resgate do dia anterior.
                Buscou resgatar informações desde a viagem até o encerramento do dia. Destacando as falas feitas na abertura política do evento e a metodologia utilizada, que destacou como fundamental para a integração dos participantes no evento, sobretudo na apresentação e levantamento das expectativas dos participantes.

APRESENTAÇÃO DA MATRIZ PEDAGÓGICA:

Wilson – Monitor – CE
                Fez um resgate histórico da concepção do projeto de (Desenvolvimento Territorial...) e suas parcerias para consolidar o projeto. Destacou objetivos do projeto, resultados esperados, área de abrangência, prioridades, beneficiária. Fez detalhamento das ações, dentro da estratégia metodológica do projeto e seus momentos. Elaboração de projetos territoriais, pesquisas.
                Destacou os objetivos do Seminário Debate Territorial com foco na Juventude e Sucessão Rural, que ora se realiza, destacando a importância do processo formativo e de participação da juventude, sobretudo no processo de intervenção nas políticas públicas territoriais, que suscitou vários apartes da juventude destacando a importância do projeto dentro dessa perspectiva de intervenção das políticas públicas.

PAINEL 01 –       Proposições e estratégias de Desenvolvimento 
CONTAG – Armando – Assessor

                Começou fazendo um resgate histórico do processo de ocupação das cidades através de uma política capitalista adotada que levou o esvaziamento do campo e provocou um crescimento desordenado das cidades. O PADRSS surge no 7º Congresso da CONTAG como uma alternativa que se opõe ao atual modelo de desenvolvimento capitalista.
Políticas estruturantes do PADRSS
+ Reforma Agrária – necessária à permanência do jovem no campo, pois sem a terra o jovem não pode permanecer no campo e hoje as propriedades familiares já estão pequenas que não permite mais a divisão entre a família;
+ Fortalecimento da Agricultura Familiar – É fundamental para garantir a segurança alimentar, pois sem a juventude no campo o futuro da agricultura familiar estar ameaçada, não só do ponto de vista produtivo, mas também do ponto de vista social e cultural;
+ Defesa dos direitos dos assalariados rurais – Muitos jovens saem do campo para trabalhar como assalariado fora do seu estado, portanto é necessário se fazer uma discussão aprofundada.
+ Políticas Sociais, com destaque para a educação e saúde, pois são fundamentais para a manutenção do jovem no campo, pois este tema por uma questão política estrutural deve ser feita no município. Pois a educação sem a participação de uma discussão com o foco no projeto político para a juventude ela pode ser discriminatória para o jovem do campo.
+ Políticas Públicas – Destaque para o PRONAF levando em consideração a sua importância, portanto esta discussão não deve se dar somente com respeito ao crédito rural, mas com a amplitude de discussão para políticas públicas para o campo. O PRONAF jovem é estratégico para a juventude e precisa se rediscutir as suas concepções nessa linha.  Por que o jovem não pode fazer o crédito pronaf se o pai estiver inadimplente?
+ Equidade de gênero e geração – trabalhar essas políticas com um olhar na isonomia dos jovens, idosos e mulheres.
+ Sustentabilidade ambiental – chamou a atenção da preservação ambiental e a necessidade de combate ao uso indiscriminado só agrotóxico;
+ Formação e Organização do MSTTR – é necessário a ampliação constante de informação para a juventude, sem necessariamente ele estar associado ao sindicato.
                O PADRSS numa nova conjuntura, pois há um debate no modelo de desenvolvimento do campo, na concepção do PADRSS é necessário uma agricultura com gente no campo, mas há a concepção do campo sem gente, ou seja, onde automação das máquinas substituem de forma consistente e contínua a mão de obra.  Com isso leva a população para as cidades, sobretudo a juventude. Destaca que 75% dos jovens que estão no campo só têm o ensino fundamental e isso é preocupante numa era em que o conhecimento é fundamental, e isso leva uma disputa acirrada dentro dos postos de trabalho no sistema capitalista que requer cada vez mais mão de obra qualificada.  Com isso o PADRSS se contrapõe à concentração de terra, estrangeirização, etc,
                Ferramentas de organização da juventude: festivais da juventude, espaços nas direções dos sindicatos, pesquisas sobre o perfil da juventude. Organização – CONTAG/FETAG/STTR e suas estruturas administrativas com espaços para a juventude.
Princípios que orientem a atuação da juventude:
                Desafios para a organização da juventude no MSTTR
             Fortalecer a organização da juventude rural do MSTTR (Coordenação, Comissão, etc.);
             Potencializar a sindicalização juvenil;
             Ampliar a inserção da juventude nos espaços de decisão política dentro e fora do MSSTR;
             Ampliar o processo formativo que qualifique a participação do jovem rural.
             Comprometer o conjunto do MSTTR com a juventude.

DFA – Raimundo da Costa Sobrinho – POLITICA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL.
                Parabenizou o MSTTR pela inclusão na sua pauta de debates como estes.
                Iniciou a sua fala afirmando que o Estado pensa as políticas de desenvolvimento de forma isolada, no entanto a discussão do desenvolvimento territorial, iniciado na SDT, trouxe um novo pensar para as políticas públicas no Brasil. Este modelo, vem se contrapondo ao modelo que se acostumou no Estado, aí a CONTAG tem um papel fundamental nesse processo de discussão a partir do ponto de vista de concepção de desenvolvimento do estado através de suas políticas publicas através do PADRSS.
Eixos estratégicos do PRONAT (Programa Nacional dos Territórios)
1.            – Abordagem Territorial;
A abordagem Territorial ultrapassa os limites geográficos discutidos nos próprios territórios.
2.            – Gestão Social;
3.            - Dinâmica da Economia Local;
Ainda é necessário que o Estado der suporte a dinamização da economia local, e nesse sentido a política de Desenvolvimento territorial vem procurando dinamizar essa política e cita por exemplo PNAE;
4.            – Articulação de Políticas Públicas e demandas sociais.
Este é um desfio enorme articular essas ações, isso se verifica dentro do próprio do MDA, deixando transparecer as dificuldades no próprio governo.
Trabalhou conceitos: Território Rural; discriminou as políticas de desenvolvimento territorial; a Formação dos colegiados territoriais; fluxograma do processo de participação nos Territórios; (criticou a participação acanhada dos movimentos nesses espaços, acha que tem que ser mais presentes nesses espaços). Alertou que estes são os espaços para se fazer grandes transformações no desenvolvimento do território,
Como resultado esperado a DFA/RN espera o fortalecimento do MSTTR, construção de instancias colegiadas, fortalecimento da gestão territorial do territorial; dinamização econômica e elaboração de planos e projetos específicos (?), Fez uma provocação no sentido do MSTTR rever o modelo de divisão dos seus polos sindicais no sentido discutir a territorialidade levando em consideração a cultura, produção e etc... Além de outras provocações direcionadas aos presentes.

DEBATES
Codó – MA – Levanta a questão do êxodo rural dentro do seu município que vem se dando para a zona urbana e para o trabalho da SUZANO que vem se instalando no Codó. 
Por que o jovem não vem acessando bem o pronaf jovem?
RN - A CONTAG e FETGA’S devem falar da juventude nos seminários da terceira idade. Qual a estratégia que se deve adotar para que se tenham projetos para a juventude nos territórios?
MA - Tem filhos diretores de Sindicatos indo para o corte de cana com apoio do pai. Como vamos instalar o PADRSS e como você visualiza o futuro do campo?  Chamou a atenção para o compromisso político para as eleições 2012.
MA – com relação a educação; o MEC diz que não tem como intervir no município e o município diz que não pode mudar por causa do MEC. O que fazer?
FETRAECE – Manu. – juventude revolucionária. Será que a utopia morreu? Quando se fala em políticas públicas se falou em tudo, mas não se falou na cultura, esporte e na presenças das drogas.
CE – Quixeramobim - Reforma Agrária. No Brasil não existe RA para a juventude. Que negócio de reforma Agraria e essa para a juventude? O crédito rural somente diante de avalista para a juventude.
Armando – CONTAG. Quanto a projetos como o da SUZANO é necessária ousadia do MSTTR em se contrapor ao projeto, se necessário utiliza se violência, pois é uma ação de violência contra os Agricultores Familiares quando uma empresa dessa se instala do município. A ocupação pela desapropriação é uma ação violenta no combate político.  Com relação ao pronaf jovem foi criado para não existir, pois é cheio de obstáculo. A discussão entre terceira idade e juventude deve estar casada, pois o problema do êxodo da juventude é também um problema da terceira idade, além de ser também da conta da família e do estado.  É importante incluir a discussão política  em 2012 na pauta local para a juventude. A principal droga que envolve a juventude é o alcoolismo, pois o alcoolismo tem se tornado um problema de saúde pública.  Afirmou que não há proibição do jovem permanecer no assentamento quando se casa.
Raimundo DFA – Acha que o processo de jovem não permanecer no assentamento, deve se dar em função da viabilidade técnica de assentamento e não da questão de sucessão. Questionou se alguém já participou nos estados os Planos Estaduais de Educação nos estados aonde se dar o debate para os currículos, mas ninguém participou. Alerta que a violência contra a juventude se dar mais com o jovem que sai do meio rural e citou como exemplo o município de Mossoró, aonde 100% dos homicídios é com a população masculina e 80% deles de jovens oriundos da zona rural. Acha que a ATER deve passar pelo rejuvenescimento.
CE – Bandeira – o Banco lamenta a devolução de recursos, lamenta que os projetistas não priorizem projetos para a juventude, destaca a importância do crédito fundiário, mas há muitos entraves para a sua execução. É muito difícil manter o jovem no campo sem uma renda e sem infraestrutura para o campo.
CE - Joatan – É importante combater os SINTRAFs nos territórios, é importante os STTR’s ocuparem esses espaços. É importante garantir a criação de secretarias de juventude nos STTR’s
FETARN – Que mecanismo o MDA tem criado para ampliar o dialogo com os territórios com foco da juventude? É preciso se criar mecanismo para garantir espaços de diálogos para a juventude. Acha que o recorte dos polos sindicais foi o espelho para o Governo criar os territórios. Quanto ao PRONAF há gargalos na ATER, mas não é só lá, acha que é uma concepção e paradigmas.
Farias – Monitor
CE – Carlinho FETRAECE – faz referencias com base na política de desenvolvimento territorial, afirmando que ela ainda é uma política de governo, portanto possível de mudanças conforme a vontade política do governante.
PI Silvano – faz referencia as escolas publicas fechadas no campo, assim como o grau de desemprego é  mais consistente junto à juventude, sobretudo a rural.
RN (?) – Contesta as exigências de capacitação juvenil para que o jovem acesse o PRONAF.
Armando CONTAG – Fez elogios à capacidade de debate dos jovens e acha que esta indignação deve ser levada em consideração para a proposição de políticas, acha que o MSTTR deve fazer uma reavaliação do PRONAF, que este programa foi pensado para além do crédito rural. A política partidária deve ser um eixo discutido dentro do PADRSS.  É preciso a juventude construir coisas que estejam acima do estado.  Conclui dizendo que governo é disputa de espaços e este governo é disputa.
Raimundo DFA – Afirmou o grande desafio que a juventude tem para discutir as políticas públicas para a juventude. Lembrou a importância do MSTTR na construção de politicas públicas catando o exemplo da criação do PLANAF em 1995 pela contag com aporte de recursos de 100 milhões de reais, hoje ele tornou uma política de governo com 16 bilhões de reais para a agricultura familiar. Finaliza afirmando a necessidade de requalificar e rediscutir a ATER para se ter avanços no processo de financiamento do crédito rural e aplicação de todo o recurso disponível. Após o almoço; as delegações participaram de um passeio turístico para conhecer  a cultura do RN; durante toda a tarde estiveram visitando O Cajueiro de Pirangí, a Barreira do Inferno o Morro do Careca em Ponta Negra e no final do dia, estiveram no Forte dos Reis Magos e a Ponte Newton Navarro.






















































































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